Pai diz que virou mesa contra diretora de escola ao reclamar de agressões sofridas pelo filho: 'Ele está com medo'
24/05/2024
(Foto: Reprodução) Tiago Teodoro Enout afirma que já procurou diversas vezes direção da unidade em Ribeirão Preto (SP) e que falta de providências motivou ataque de fúria. Ele foi detido e pagou fiança. Pai de aluno vira mesa em cima de gestora de escola em Ribeirão Preto, SP
O homem que teve um ataque de fúria nesta quinta-feira (23) dentro de uma escola municipal de Ribeirão Preto (SP) disse que agiu dessa maneira devido à falta de ação da unidade em meio a supostas agressões sofridas pelo filho de 8 anos.
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Uma câmera de segurança registrou o momento em que o gesseiro Tiago Teodoro Enout virou a mesa da diretora e arremessou uma cadeira contra um computador (assista acima). Ele chegou a ser detido e levado à delegacia, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 1,4 mil.
Ao g1, Enout afirmou que o filho vem sendo alvo de agressões na escola e que na quinta-feira foi a décima vez em que ele pediu providências à direção. Segundo o homem, a diretora pediu para ele procurar os pais da criança supostamente agressora, o que teria o irritado.
O pai, por outro lado, também reconheceu que não agiu corretamente.
"Meu filho vem recebendo agressões na escola, pancadaria, está apanhando dos meninos. Já é a décima vez que a gente entra em contato com a direção, e acabei me alterando lá, porque ela falou para mim que eu teria que entrar em contato com os pais da criança para resolver o assunto. Não acredito que seja dessa forma, muito menos da forma que eu fiz."
O gesseiro deve responder por dano ao patrimônio público. A diretora da escola não ficou ferida.
Pai virou mesa contra diretora e arremessou cadeira em escola de Ribeirão Preto
Reprodução/Câmeras de segurança
Filho com medo de ir à escola
O caso aconteceu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Doutor Waldemar Roberto, no bairro Ribeirão Verde, zona Leste de Ribeirão.
Segundo Enout, diante das supostas agressões, o filho está com medo de voltar à escola. Com isso, o pai pensa em tirá-lo da unidade.
"Meu filho hoje chegou com o pescoço tudo torto, não sei se ele apanhou de novo, porque ele está até com medo, não quer ir para a escola mais. Por mim, ele não vai mais. É que sou separado da mãe dele, então tenho que entrar em consenso com ela e ver o que é melhor para ele", completou.
O que diz a Secretaria de Educação?
O g1 perguntou, na noite desta quinta-feira, à Secretaria Municipal de Educação se, diante das denúncias de agressões alegadas pelo pai, a escola havia tomado alguma providência anteriormente, e aguarda retorno.
Na tarde do mesmo dia, a pasta, em nota, chegou a lamentar o caso e informar que todas as medidas administrativas e criminais estão sendo tomadas.
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